terça-feira, 19 de maio de 2009
PERDA DE PESO E O EGO/CRIANÇA INTERIOR
Perder peso é uma coisa estranha e um grande mistério para muitos de nós. O que nos faz perder peso? O que nos faz ganhar peso? Parece que há tantas respostas quanto pessoas. Neste artigo desejo compartilhar com vocês uma perspectiva que me tem permitido perder peso e ao mesmo tempo lhes falar sobre um pouco da jornada que me conduziu a este ponto. É multidimensional, assim estejam preparados para ter algumas crenças destroçadas, pois este parece ser o caso quando damos um passo fora da "caixa" e observamos as coisas de uma perspectiva mais elevada ou a "cena maior". Mas, como sempre, usem o discernimento e se algo que eu escrevo não ressoar para vocês, por favor, sintam-se à vontade para descartá-lo.
Na maior parte da minha vida eu fui uma destas pessoas afortunadas que não tinha que se preocupar com o peso. Eu podia tomar um litro de sorvete no café da manhã e não ganhar nenhum quilo. Isto mudou quando iniciei a Jornada Espiritual em 1994. Inicialmente era apenas uma variação de 1,5 a 2,5 quilos, mas então logo aumentou quando levei mais a sério o crescimento espiritual e em 1996 eu comecei uma clarificação emocional consciente a fim de ascender. Dois anos mais tarde eu conheci e me casei com Jonathan, o meu companheiro de vida. Deste ponto em diante o meu peso aumentou até que eu adquiri quase 15 quilos. Para mim isto foi trágico, já que isto disparou todos os meus medos da infância de ser ridicularizada e desprezada com a minha mãe tinha sido. Eu tentei algumas dietas, usando a dieta de alta proteína/baixos carboidratos, a dieta da água onde você bebe metade do seu peso corporal em número de copos a cada dia e algumas outras. A cada vez eu perdia alguns quilos, mas rapidamente os readquiria, uma vez que eu interrompesse a dieta.
Eu tentei fazer exercícios, mas depois de dois dias os meus músculos eram afetados. Eu tentei fazer Yoga, fazendo 90 minutos de Yoga de Bikram, em uma sala de temperatura elevada, 4 vezes por semana. Na primeira vez que entrei no estúdio e senti o calor intenso, eu pensei: "Oh, meu Deus, eu devo estar louca! O excesso de peso não merece este tipo de abuso". Entretanto eu perseverei e isto me ajudou mais do que outras opções e tonificou os meus músculos, mas eu percebi que não poderia fazê-lo 4 vezes por semana. Eu não estava emocionalmente preparada para isto. Cada coisa que eu tentava ajudava um pouco, mas uma vez que eu o interrompia, o peso retornava.
Eu consultei os meus guias várias vezes no decorrer dos anos acerca deste assunto e a cada vez eles diziam que o peso não tem nada a ver com o que eu comia, e tudo a ver com as minhas emoções. "Está certo", e eu me perguntava: "O que isto significa?" Eles têm uma grande inclinação para me dar uma resposta de dimensões superiores e então observam como vou decifrá-la. Algumas vezes eu acho que eles se divertem muito com isto. De qualquer modo, ao usar os princípios multidimensionais que eles tinham me ensinado, eu teorizava que isto significava que eu deveria encontrar o mérito na gordura adicional, desde que um dos seus princípios fundamentais era que "tudo tem um valor". Assim, a gordura estava lá para me proteger de algum modo, e, portanto, a proteção era o seu valor. Eu escrevi um artigo intitulado: "O Mérito de Ser Gordo", baseado neste descobrimento. Isto ajudou, mas não resolveu completamente o meu atual problema de peso, assim eu continuei a minha busca para encontrar um meio de perdê-lo agora.
Durante outra solicitação de ajuda eles me responderam a esta pergunta de como perder peso, que eu teria que amar esta gordura e uma vez que eu o fizesse o peso seria eliminado. Eu respondi a isto: "Vocês estão insanos? Vocês perderam a cabeça ou por acaso têm uma que possam perder? Isto tem que ser a coisa mais ridícula que poderiam me dizer. Como podem esperar que qualquer pessoa ame estar gorda?" Sim, eu estava um pouco perturbada. Mas novamente, usando os princípios multidimensionais eles tinham me ensinado que eu deveria começar a aprender a amar os meus 15 quilos de gordura. "Oh, como é excitante" eu pensei para mim mesma. "Eles poderiam também ter dito: "Aprenda a amar o fato de estar recolhendo fezes do cachorro". Isto foi tão difícil para mim que eu desisti várias vezes antes de compreendê-lo verdadeiramente. Eles tinham me ensinado que o amor, o verdadeiro amor - não uma versão de co-dependência, é um sentimento que expressamos através de nosso comportamento. Ele é formado de 4 componentes: Confiança, Bondade, Permissão e Aceitação. Assim se eu amava a minha gordura, eu expressaria este sentimento como:
- Confiar que a minha Alma e a minha Criança Interior sabiam que estar gorda era para o meu maior benefício,
- Aceitar que isto tem um valor e este valor é a proteção,
- Permitir que ela esteja lá e não tentar se livrar dela porque ela é de grande valor,
- E mostrar bondade ao meu corpo, comprando roupas lindas, caras, 3 vezes maior do que antes, com a intenção de que eu estaria neste tamanho por tanto tempo quanto fosse necessário.
A permissão e a bondade foram os mais difíceis porque eles iam contra tudo o que me tinham ensinado quanto a ser gorda. Assim aprender a amar a minha gordura foi uma tarefa muito mais difícil do que eu havia imaginado e isto eu consegui após dois anos, mas finalmente eu o compreendi, usando os princípios multidimensionais.
Finalmente eu relaxei, comi sensatamente, me vesti melhor e deixei a obsessão em relação ao meu peso. Um milagre realmente! E o peso permaneceu.
Durante este período nós passamos por uma grande mudança em nossas vidas, mudando-nos de Los Angeles para Kansas City no início de 2001. Logo depois, foi-me dado outra dica para resolver o mistério da perda de peso. Já há algum tempo eu aprendera que o Ego/Criança Interior desempenhava um papel no ganho do meu peso, mas eu não sabia exatamente como. Meus guias me tinham ensinado a perspectiva multidimensional do Ego/Criança Interior e explicaram que o Ego era o mesmo que a Criança Interior, e que uma vez que compreendêssemos isto, nós experienciaríamos o amor próprio, já que o amor próprio é a experiência de apreciar o Ego/Criança Interior. E sim, eu escrevi um artigo sobre isto também. Ele é intitulado: "O Ego e a Criança Interior é o Mesmo?" Sim, eles me dão as coisas e eu as escrevo. Este é o meu trabalho.
Eles explicaram também que o Ego/Criança Interior (ou Ego/CI abreviado) vê a si mesmo como o nosso corpo físico. Esta foi uma excelente pista! Isto significava que a cada vez que eu olhava no espelho para o meu corpo roliço e sentia desgosto, meu Ego/CI experienciava este sentimento como se eu estivesse desgostosa com ele(a). Eles também me ensinaram que o único propósito do Ego/Criança Interior é a sobrevivência no momento a qualquer custo. Isto significava que a cada vez que eu sentisse desgosto quanto ao meu peso, meu pequeno Ego/Criança Interior entraria em ação e faria algo que me faria melhor naquele momento, de modo que eu (o) a amasse novamente. Isto se traduzia em comer batatas fritas, ou qualquer outra forma de alimento reconfortante. Assim quanto mais eu me sentisse desgostosa, mais eu era impulsionada pelo meu Ego/Criança Interior para comer para encontrar alívio. Que círculo vicioso! Porque o Ego/Criança Interior vive no momento, o impulso de comer vem direto nos meus pensamentos de desgosto!
A última peça do enigma da perda de peso se encaixou há vários meses, após a minha histerectomia e à subseqüente introdução à Terapia Natural de Reposição Hormonal. Ainda que ao usar os hormônios naturais me liberasse dos efeitos debilitantes da Síndrome da Fadiga Crônica que havia sofrido durante vários anos como resultado de haver me movido muito rápido no trabalho de clarificação emocional, isto não foi a resposta final para a perda de peso. Novamente, a peça final envolvia o Ego/Criança Interior. Desta vez tinha a ver com as reservas de energia e pela primeira vez esta peça não chegou através dos meus guias. Eu descobri isto como parte do processo natural de aprender a pensar multidimensionalmente.
Eu havia escrito o artigo intitulado "Enfrentando o Medo do Sucesso", que falava do medo do sucesso e utilizava o método de Cálculo de Energia que os meus guias me tinham ensinado, mas eu não compreendi que poderia também ser aplicado para perder peso. Neste artigo eu discutia o gasto de energia que é aplicado ao Ego/Criança Interior. O Ego/Criança Interior precisa de uma determinada quantidade de energia a cada dia para manter o corpo vivo e funcionando apropriadamente. Quando nós gastamos muita energia diariamente, nós esgotamos estes níveis além do ponto crítico. Quando isto acontece o Ego/Criança Interior entra no que chamamos de método de maternidade. No método de maternidade a Criança Interior trata deste gasto excessivo de energia como se fosse uma gravidez. Quando as mulheres engravidam, elas começam a ganhar peso como uma proteção contra a inanição. O Ego/Criança Interior sente que está sofrendo de inanição porque muito de sua energia está sendo entregue a outros. Usualmente fazemos isto porque tememos que se não entregarmos esta energia, de algum modo não seremos amados e aceitos por aqueles a quem a estamos dando. Quando damos este nível de energia, nós somos geralmente co-dependentes e estamos de algum modo resgatando a outra pessoa, emocional ou fisicamente. O Ego/Criança Interior vê cada um destes indivíduos como bebês a quem estamos alimentando. Em outras palavras, quanto mais pessoas vocês cuidam, mais bebês vocês têm nos olhos do seu Ego/Criança Interior. Nesta consciência ou mentalidade de cuidar do outro a Criança Interior tomará cerca de 90% de cada porção que vocês colocarem em sua boca e vai armazená-la como gordura. Quando vocês ultrapassam os seus limites energéticos, o Ego/Criança Interior tirará destas áreas de armazenagem para lhes dar a energia que vocês querem usar para outros, de modo que vocês possam sobreviver e que ainda possam amá-lo(a). A propósito, isto se aplica tanto aos homens como às mulheres. O Ego/Criança Interior não vê nenhuma diferença entre o homem e a mulher, ou aos bebês que está alimentando ou à energia gasta. Isto também se liga quando se está trabalhando excessivamente ou no fracasso de delegar poderes.
Eu tive que fazer uma revisão muito boa em mim para ver onde eu estava cuidando. Aqueles que têm lido os meus livros, sabem perfeitamente que eu me considero a rainha dos zeladores. Ninguém pode resgatar outros melhor do que eu! (risos). Rapidamente pude formular uma lista de pessoas a quem estava cuidando de uma maneira ou de outra, em várias áreas do meu trabalho, onde precisava desesperadamente delegar tarefas e responsabilidades para outros. Antes que eu continue, deixem-me explicar o que eu quero dizer por "cuidar". Cuidar, neste contexto, significa fazer pelos outros algo que eles poderiam e deveriam fazer por eles mesmos. Outra palavra para isto é capacitar ou facilitar. Aprender como não tomar o poder do outro, ao querer resgatá-lo, é uma tarefa difícil para mim! Eu fui mãe desde os seis anos, ao ter que cuidar de meus irmãos menores. Aprendi em uma idade muito precoce que a aceitação dos meus pais dependia de minha habilidade de manter os meus irmãos menores limpos, protegidos e sem problemas. Quanto melhor eu fazia isto mais eles me aprovavam. Assim o amor e a aceitação estavam ligados à maternidade para mim.
Aprender a desfazer esta crença tem sido uma grande e difícil jornada. Eu tive que me sentar e usar outro método que os meus guias me ensinaram. Eu o chamo de "Método de Direitos/Necessidades/Limites". A fim de parar de cuidar/facilitar eu tive que ver muito claramente quais eram os meus direitos como humano, como mãe e como mulher, quais eram as minhas necessidades baseadas naqueles direitos e quais eram os meus limites que estavam baeados nestas necessidades. Eu peguei três folhas de papel, tracei uma linha na metade. Do lado esquerdo da primeira eu escrevi: "Quais são os meus direitos?" Do outro lado escrevi: "Quais direitos não estão sendo honrados?" Na segunda folha eu escrevi: "Quais são as minhas necessidades e quais necessidades não estão sendo alcançadas?" Na terceira folha eu escrevi: "Quais são os meus limites e que limites não estão sendo mantidos?" Isto foi realmente algo que me abriu os olhos, mas o mais importante foi que me permitiu identificar onde eu ainda entregava a minha energia aos outros a fim de ser amada e aceita. Sem este passo eu não poderia começar realmente a cuidar do meu Ego/Criança Interior, porque eu não sabia onde ou como eu estava dispersando a minha energia. Fazer este exercício me ajudou a identificar com precisão onde e como. Que lindo presente dos guias! Isto quase compensou esta resposta de Amor! (Sorriso)
Uma vez que eu esclareci aonde eu ainda estava cuidando, pude então dar o passo para determinar os limites e prossegui até o passo final de fazer acordos. Os acordos, como eu tenho aprendido, é como dizemos aos outros quais são as nossas necessidades e limites, de modo que estes não se convertam em expectativas ocultas. Eu os fiz com o meu Ego/Criança Interior, com o meu marido, com a minha filha, com os meus amigos, com os meus clientes e sócios nos negócios. Ter acordos me permitiu honrar meus limites energéticos e conquistar o apoio dos demais ao estar fazendo isto. Conforme prosseguia, notei que o meu corpo começou a responder e a desprendeur os quilos adicionais de gordura. Hoje eles diminuíram para 12 dos 15 que tive. Eu não tenho me exercitado durante um mes porque a minha bicicleta está esperando ser consertada e eu estou ingerindo alimentos ricos em calorias quase todas as noites sem adquirir um quilo. Assim eu imagino que os meus guias estavam certos, o problema não é o que vocês comem, mas tem a ver com as suas emoções e como vocês lidam energeticamente com estas emoções.
Eu continuarei a fazer exercícios e tentarei me alimentar adequadamente, mas compreendo que a minha perda ou o aumento de peso não será muito afetado por ambos. Há muito mais em relação a esta história, pequenos detalhes que fazem com que isto tudo faça até mais sentido, mas este artigo já está extenso o suficiente, assim eu guardei o resto para gravar em uma fita.
Eu espero que este artigo forneça algum insight, inspiração e alívio para todos aqueles que estejam atualmente com excesso de peso. Amem o seu Ego/Criança Interior... realmente ao amá-lo(a), vocês receberão recompensas maiores do que todas as dietas, comprimidos e horas gastas na ginástica do que vocês podem imaginar. Para mim, descobrir este conhecimento multidimensional sobre o Ego/Criança Interior foi não apenas uma solução para o meu problema de peso, mas se converteu em outra possibilidade para sentir o amor próprio e, portanto, a ascensão, e não é isto que todos nós queremos?
Em Serviço
Jelaila Starr
Conselho Nibiruano
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