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quinta-feira, 18 de junho de 2009

A mediunidade é importante quando é iluminada!


As deusas e as Incorporações
Retornando no tempo até os cultos de Astarte, era extremamente comum (para não dizer mandatório) que a principal sacerdotisa de cada culto, em determinado momento do ritual, incorporasse a Deusa. Quando digo “incorporar”, quero dizer EXATAMENTE da maneira como vemos diariamente em centros espíritas, Kardecistas e templos de Umbanda/Candomblé. No entanto a diferença era que havia sempre antes de cada incorporação um grande preparo ritualistico, muito bem elaborados, pelos Magos que conduziam a cerimonia. Além disso, só algumas mediuns tinham essa permissão e só se tentavam incorporar após a observação ampla da configuração astrologica no céu e se os oraculos dessem permissão para tal feito. E ainda, tinha que serem cumpridas normas de responsabilidade das mediuns sacerdotizas, como jejuar, orar, limpar a mente e o corpo inclusive com abstinencia sexual. Onde não se observavam esses preceitos, muitas vezes via-se no lugar de deusas iluminadas e espiritos Ancestrais, descer espiritos sombrios ou até mesmo muito malignos. Eram esses que pediam, massacres, sacrifios sagrantos e incitavam ao sexo desenfreado e orgias.

A sacerdotisa possuía todos os atributos e características necessárias (além de um treinamento espiritual, emocional e mental) para deixar seu corpo limpo e preparado; entrava em transe ritualístico profundo e utilizava sua condição de médium para incorporar a deusa, que conversava com seus seguidores dando-lhes informações e conselhos. Isto faz nossa segunda ligação com os Psycopompos e seus profundos significados esotéricos: Hecate representa esta conexão entre os médiuns e o Plano Astral. E como conhecemos hoje a Senhora Pombagira tambem quando não vista por um prisma banal, distorcido, ou num estigma vulgar e demoniaco, opera nos terreiros da mesma forma com a mesma importancia.

Os druidas

Druidas (e druidesas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. A palavra Druida significa “Aquele que tem conhecimento do Carvalho”. Eles sabiam conectar-se ao Astral Superior, mas, tinha a perfeita observancia das Leis, como normas fundamentais e acima de tudo o respeito ao proprio corpo. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores. Está intimamente ligado ao título de “Aquele que trabalha com a madeira” vindo dos tempos do Rei Salomão e da Arca e, o mesmo título de “Mestre Carpinteiro” dos antigos Essênios. A ritualística druida é muito parecida com o cristianismo primitivo da doutrina Cátara.

É importante dissociar as palavras “Druida” de “Celta” porque muita gente faz confusão. Celta é o nome do povo, enquanto Druida é o nome dado a uma casta de sacerdotes especiais que viviam entre os celtas e agiam como conselheiros destes. É a mesma relação entre “judeus” e “rabinos”.

Mediunidade Druida
A conexão entre Druidas e Mediunidade vem do Xamanismo (que é uma das origens de toda a magia celta) e das incorporações dos xamãs com os Espíritos dos Antigos (ou Espíritos Ancestrais) da mesma forma que se utiliza na Verdadeira Umbanda que visa usar sabiamente os rituiais com respeito e fundamentos sem sensacionalismo. Da mesma maneira que os xamãs incorporam os espíritos ancestrais, os grandes sacerdotes druidas não apenas incorporavam os Deuses em seus rituais, mas também estudavam estas interações entre o Plano Material e o Plano Espiritual. Isso somente era usado pelos que tinham alta mediunidade e um grau muito grande de preparo e prudencia, nunca na forma banizado como estamos acostumados a ver hoje.

Infelizmente, por causa do mau uso e de perseguições malignas, muitos dos conhecimentos ocultistas da antiguidade tiveram de se refugiar nas Ordens Secretas, especialmente sob a proteção Templária e Rosacruz. O Sagrado feminino, a intuição e a mediunidade foram esmagados e permaneceram em dormência até o Renascimento. Neste período “Queima Ele, Jesus”), qualquer manifestação de mediunidade era vista como “coisa do demônio” e passível de fogueiras e exorcismos. Existem diversos casos na literatura medieval que retratam casos de mediunidade como sendo tratados como “possessão demoníaca” e afins. O mundo permanecia (passado?) em uma Idade das Trevas. Essas abssurdas persseguições foram instigadas por Magos Negros do Astral Inferior, que sempre quiseram destruir os mediuns, iniciados e escolhidos pelo Astral Superior. Tambem é comum ver hoje lobos lançando Igrejas disfarçados de cordeiros, ainda seguindo as ordens desses filhos do Dragão, na verdade reencarnaram só pra trazer confusão e testar a consciencia dos escolhidos. - Queim tem ouvidos ouça! Axé a Todos.


Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

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